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Mostrando postagens de junho, 2014

Uma panaceia?

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Texto:  Marcos Roberto Furlan Fotos: Cissa Queiroz No Estado de São Paulo, encontramos esta planta quase sempre em pequenas quantidades. Talvez por não ser tão bonita quanto outras ornamentais ou também por ser pouco conhecida quanto ao uso medicinal. O seu nome popular panaceia tem relação com a deusa da cura ( Panacea  em latim) e associado com "cura todas as doenças". Há outros nomes populares que recebe, sendo que alguns lembram o bicho-preguiça devido à semelhança de sua inflorescência com o animal, como, por exemplo, braço-de-preguiça e braço-de-momo, e ainda capoeira-branca, folha-de-onça, mercúrio-de-pobre e velame-do-campo. Seu nome científico é  Solanum cernuum  Vellozo. Pertence à família Solanaceae, a mesma que inclui tomate, pimentão e berinjela. Apesar do nome que remete à cura, são poucos os trabalhos científicos que comprovam suas ações terapêuticas indicadas pela população. Não ser pesquisada não significa que não tenha a ação medicinal ci

Aroeira: medicinal ou condimentar? por Marcos Roberto Furlan e Thais Marcondes Ferraz

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Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo Thais Marcondes Ferraz - Bióloga Inicialmente, para responder, deve ser esclarecido para qual espécie está direcionada a pergunta, pois são, pelo menos, três espécies mais conhecidas como aroeira no Brasil. A  Schinus terebinthifolius  (foto 1), a  Schinus molle  (foto 2) e a  Myracrodruon urundeuva (fotos 3 e 4), todas da família Anacardiaceae e de ocorência em boa parte do Brasil. Há outra aroeira da família, que pertence ao gênero  Lithraea .  Foto 1.  Schinus terebinthifolius http://pt.wikipedia.org/wiki/Aroeira-vermelha Foto 2.  Schinus molle  L.  Fotógrafo: Rosângela Gonçalves Rolim  http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=5477  Fotos 3 e 4.  Myracrodruon urundeuva  http://en.wikipedia.org/wiki/Myracrodruon_urundeuva  Dentre estas aroeiras, a  S. terebinthifolius  se destaca na saúde por ser considerada, como fitoterápico, um medicamento eficaz como antimicrobiano, como

Guaco (Brasil) X Equinacea (América)

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                                         A Copa do Mundo das Plantas Medicinais Fonte: http://www.tropicos.org/ Nome científico: Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker Nomes vernaculares: guaco, cipó-almécega-cabeludo, cipó-catinga, cipó-sucuriju, guaco-de-cheiro, guaco-liso, guaco-trepador, uaco. Características botânicas: trata-se de um arbusto lenhoso e cheio de ramos, que cresce como uma trepadeira, embora não tenha garras para se prender em apoios. Folha com consistência coriácea, escuras quando secas; trinervadas na base, com nervuras impressas na face ventral e salientes na face dorsal. Folha de maior comprimento que largura, base não hastada e dentes laterais, quando presentes, pouco evidentes. Brácteas subinvolucrais estreitamente ovaladas, junto às brácteas involucrais, glabra a pouco pilosa. A floração, de cor branca ou amarelada, surge na forma de pequenos capítulos. Origem e distribuição geográfica: nativa do sul do Brasil, ocorre principalmente na Flore

Site tira dúvidas sobre redação científica - professor Gilson Volpato

Link:  http://www.gilsonvolpato.com.br/clubesos.php 10/06/2014 Por Elton Alisson Agência FAPESP – O professor Gilson Volpato, do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Botucatu, lançou um site para tirar dúvidas relacionadas à redação científica de estudantes, professores de graduação e pós-graduação e pesquisadores. O serviço é gratuito. Batizado de  Clube SOS Ciência , o site foi lançado experimentalmente em setembro de 2013 e já reúne 1.352 associados. “O objetivo do site é ajudar a sanar dúvidas sobre redação científica de estudantes de graduação e pós-graduação para as quais eles não encontraram resposta satisfatória ou não têm para quem perguntar diretamente”, disse Volpato à Agência FAPESP. Para enviar perguntas, os interessados devem preencher um cadastro indicando sua área, estágio de desenvolvimento na atividade científica (iniciação científica, mestrado, doutorado ou pós-doutorado)

Espinheira-santa (Brasil) X Eucalipto (Oceania)

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                             A Copa do Mundo das Plantas Medicinais         Fonte: http://www.cpqba.unicamp.br/ Nome científico: Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek Nomes vernaculares: espinheira-santa, cancerosa, cancorosa-de-sete-espinhos e maiteno. Características botânicas: subarbusto ou árvore, ramificado desde a base, medindo cerca de 5,0m de altura. Folhas congestas, coriáceas e glabras; nervuras proeminentes na face abaxial; forma elíptica ou estreitamente elíptica; margem inteira ou com espinhos em número de 1 a vários, distribuídos regular e irregularmente no bordo. Inflorescências em fascículos multifloros. Estames com filetes achatados na base. Estigma captado, séssil ou com estilete distinto; ovário saliente ou totalmente imerso no disco carnoso. Fruto do tipo cápsula bivalvar, orbicular; pericarpo maduro de coloração vermelho-alaranjada. Origem e distribuição geográfica: encontrada predominantemente na região sul do Brasil, no interior de matas nati

Manual de hortaliças não convencionais - MAPA

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/vegetal/Qualidade/Qualidade%20dos%20Alimentos/manual%20hortali%C3%A7as_WEB_F.pdf